Arquivo de maio 23rd, 2014

Chegando a Copa? Prepare-se!!!


sex, 23 maio, 2014

Em ano de Copa, Guia Politicamente Incorreto do Futebol marca um golaço nas velhas ideias sobre o esporte.

O jeito mais fácil de parecer especialista em futebol é repetir ideias com as quais quase tudo mundo concorda. Seleção brasileira de 82?

Basta dizer que ‘foi a melhor que já tivemos, apesar de não ter conquistado o Mundial’ e pronto – a turma do sofá vai te passar uma latinha e te olhar com respeito durante o jogo.

Também é assim quando se fala sobre o Ricardo Teixeira (‘Frio, mesquinho, sem escrúpulos!’) ou o Galvão Bueno (‘Esse não entende nada de futebol!’). O problema é que, no meio dos clichês futebolísticos repetidos a cada escanteio, há teses cambaleantes e frangos historiográficos. São esses mitos o alvo do ‘Guia Politicamente Incorreto do Futebol’.

Com coragem e conhecimento para defender opiniões divergentes, os jornalistas Jones Rossi e Leonardo Mendes Júnior repassam quase tudo o que sabemos sobre futebol.

A Seleção de 82 tinha talentos acima da média? É verdade, mas era ingênua e autoconfiante a ponto de mal se preocupar em estudar os adversários.

Ok, Galvão Bueno pode não ser um mestre da técnica, mas sua capacidade de transformar o futebol numa novela dramática torna o esporte muito mais divertido.

E lembra aquela história da Democracia Corintiana? Bobagem – a Democracia Corintiana era uma ditadura.

Depois da história do Brasil, da política da América Latina e do Mundo, é hora de continuar o trabalho: é hora de jogar tomates nas verdades politicamente corretas sobre o futebol.

Do futebol brasileiro, o mundo sempre espera o melhor: as nossas seleções devem reunir o melhor do melhor.

E o que dizer, então, das melhores seleções brasileiras? Aquelas cuja escalação os boleiros sabem de cor? As seleções que faziam os adversários tremer e que arrancavam aplausos até de torcedores de outros países?

O jornalista e narrador esportivo Milton Leite sabe que cria polêmica ao definir quais foram as melhores seleções brasileiras de todos os tempos.

Então neste livro, ele reúne personagens em entrevistas exclusivas e desvenda episódios das grandes campanhas nacionais no esporte mais popular do planeta.

São revelados aqui os bastidores das equipes campeãs das Copas de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, além do marcante grupo de 1982.

Enriquecida com fotografias e depoimentos de protagonistas dessas campanhas como Pelé, Zico e Ronaldo, As melhores seleções brasileiras de todos os tempos é para todos os brasileiros, boleiros ou não.

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Final de semana frio e com chuva? Boa leitura!!!


sex, 23 maio, 2014

Na sala de espera, entre um cigarro e outro, o protagonista está prestes a ter seu primeiro filho.

Ao ver o médico, ele pergunta se está tudo bem, mas não tem dúvidas da resposta positiva, em sua cabeça, já imagina o filho com cinco anos, a cara dele.

Enquanto ainda tenta se acostumar com a novidade de ter se tornado pai, ele tem que se habituar com outra ideia – seria pai de uma criança com síndrome de Down.

A notícia o desnorteia e provoca uma enxurrada de emoções contraditórias. O protagonista se mostra inseguro, medroso e envergonhado com a situação, mas aos poucos enfrenta a situação e passa a conviver amorosamente com o menino, história comovente e humana, contada em O Filho Eterno.

Em Catarina, a grande, o autor procura narrar a trajetória da obscura princesa alemã levada para a Rússia aos 14 anos para casar-se com Pedro III, herdeiro do trono, e que acabou conduzindo um golpe que depôs o marido e a levou à coroação.

E que reinado foi o dela!!!

Grande não é apenas uma maneira de dizer. Foi um legado precioso à cultura europeia e de todo o mundo ocidental.

Bom de ler, apaixonante, histórico, leitura sem qualquer defeito!

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John Boyne (O Menino do Pijama Listrado) em vários livros para todas as idades!


sex, 23 maio, 2014

Noah fugiu de casa: Noah tem oito anos e acha que a maneira mais fácil de lidar com seus problemas é não pensar neles e quando se vê cara a cara com uma situação muito maior do que ele próprio, o menino simplesmente foge de casa, aventurando-se sozinho pela floresta desconhecida.

Logo, Noah chega a uma loja mágica de brinquedos, com um dono bastante peculiar: ele tem uma história para contar, cheia de aventuras e que termina com uma promessa quebrada; uma história que vai levar o fabricante de brinquedos a pensar sobre o seu passado e Noah a pensar sobre aquilo que deixou para trás.

Em O Ladrão do Tempo, o ano é 1758 e Matthieu Zela resolve abandonar Paris e fugir de barco para a Inglaterra, depois de ter testemunhado o assassinato brutal da mãe pelo padrasto.

Apenas um garoto de quinze anos na época, ele leva consigo o meio-irmão caçula, Tomas, criança que se vê impelido a proteger.

Começando com uma morte e sempre em busca de redenção, a vida de Zela é marcada por uma característica incomum – antes que o século XVIII acabe, ele irá descobrir que seu corpo parou de envelhecer pois sua aparência é de um homem de cinquenta anos, mas o tempo passa e seu físico continua imutável.

Ele simplesmente não morre e não faz ideia de qual seja a razão para que isso ocorra.

Ao final do século XX, ele resolve olhar para o passado e rememorar sua experiência de vida, incomparável à de qualquer outro ser humano: da Revolução Francesa à Hollywood nos anos 1920, da época das Grandes Exposições à quebra da Bolsa de Nova York, Zela transitou por inúmeros lugares, exerceu diversas profissões e conheceu pessoas notáveis, além de ter se apaixonado por muitas mulheres, mas, séculos depois, ele continua certo de que seu verdadeiro amor foi Dominique Sauvet, uma jovem que conheceu no barco que tomou com o irmão para escapar da França.

O trio se uniu para começar a nova vida na Inglaterra e Matthieu se viu totalmente encantado por Dominique.

Já na primeira vez em que alterou o curso da história, em 1915, o então jovem camponês russo Geórgui Jachmenev conseguiu impedir um atentado à vida do grão-duque Nicolau Nicolaievitch, irmão do czar.

Esse involuntário ato de bravura acaba por assegurar a Geórgui um lugar de honra na corte de Nicolau II, que o nomeia guarda-costas pessoal de seu filho, o também adolescente Alexei Romanov.

Tantas coisas se passam no Palácio de Inverno

Em 1981, agora cidadão britânico e funcionário aposentado da biblioteca do Museu Britânico, o octogenário Jachmenev, enquanto vela pela saúde da esposa Zoia, que vive os últimos estágios de um câncer devastador, deixa a memória flutuar, recordando aleatoriamente os fatos de sua vida, grande parte deles ligados diretamente a eventos históricos que transformaram o século XX.

Rasputin, Winston Churchill, um amigo de Charles Chaplin, o último czar russo e outros personagens históricos de vulto misturam-se às pessoas comuns do imaginário de Jachmenev, à medida que sua memória vai aproximando os dois momentos mais importantes de sua vida, aquele em que conquistou o amor de sua vida e aquele em que está prestes a perdê-lo de forma definitiva.

História e romance são recorrentes nas narrativas tão humanas e tão vibrantes de John Boyne!

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