Alexandre Dumas, o mais célebre e criativo dos escritores românticos, mestre do folhetim capa-e- espada e autor de Os três mosqueteiros e de O conde de Monte-Cristo nos oferece nesse livro um retrato enxuto e eletrizante de Napoleão Bonaparte, o pequeno corso que levaria a França à condição de império dominando grande parte do mundo e transformando-o geográfica, jurídica e culturalmente.
Depois de traçar um breve panorama da situação política da Córsega e da Europa durante a infância de Napoleão, o autor acompanha sua épica trajetória, da fulminante carreira militar rumo ao generalato até o final dramático num rochedo no meio do Atlântico.
Ao longo do caminho, as primeiras e vitoriosas campanhas, a escalada política até a coroa de imperador, o triunfo de Austerlitz, o fiasco na Rússia e a patética retirada, bem como o exílio na ilha de Elba, o assombroso retorno dos Cem Dias e Waterloo.
Inédita no Brasil, essa edição traz farto material adicional de referência: extensas notas históricas sobre personagens e instituições da Revolução Francesa e do Império; quatro mapas mostrando a “dança” das fronteiras no período napoleônico e a desocupação de Moscou; e uma cronologia da vida e da obra de Alexandre Dumas.
Uma breve apresentação aponta as relações entre biógrafo e biografado. Ao final do volume encontra-se “O testamento de Napoleão”, texto no mínimo curioso, por suas disposições e filigranas.
Napoleão: Uma biografia literária chega às livrarias na ocasião em que é comemorado o bicentenário da Coroação de Napoleão (02 de dezembro de 2004).
E conheça a arrebatadora história de Josefina, a jovem crioula que se tornou imperatriz da França: o futuro não parecia promissor para a jovem da Martinica abandonada em Paris pelo marido aristocrata.
Sempre engenhosa e determinada a manter-se na sociedade parisiense, Josefina procurou refúgio num convento, onde sublimou a voz rouca e a graciosidade sensual que se tornaram os seus poderosos atributos.
No período de terror que se seguiu à Revolução, Josefina sobreviveu ao cativeiro e emergiu como figura central de um universo de festas profundamente mundanas.
Inebriante, promíscua e encantadora, dominou os jornais e surpreendeu o mundo ao encorajar os avanços de um soldado corso, baixo e marginalizado, seis anos mais novo do que ela.
Josefina foi uma famosa anfitriã e exímia diplomata, a consorte perfeita para o ambicioso, embora desagradável Napoleão, e juntos formaram um casal formidável que desenvolveu uma relação extraordinariamente intensa e apaixonada.
Mas, à medida que ganhava fama e poder, Napoleão tornou-se cada vez mais obcecado com a necessidade de um herdeiro e mais irritado com os gastos extravagantes da sua amada.
Por fim, divorciada, viu-se obrigada a assistir nos bastidores ao nascimento do filho de Napoleão com a sua jovem noiva.