Mulheres, suspense, aventura e romance… Tudo de bom: qui e na China!

Não há dúvida de que a imperatriz viúva Cixi (1835-1908) é a mulher mais importante da história chinesa: tendo governado o país por décadas, ela hoje é considerada a principal responsável por ter conduzido o império medieval à era moderna.

Aos dezesseis anos, numa seleção nacional para acompanhantes reais, Cixi foi escolhida para ser uma das concubinas do imperador.

Quando ele morre, em 1861, é o filho de cinco anos de ambos que assume o trono, mas a imperatriz organiza um golpe contra os regentes indicados pelo marido e passa a ser a verdadeira líder da China.

A biógrafa Jung Chang descreve com toda vivacidade a luta de Cixi contra os enormes obstáculos que precisaram ser derrubados para mudar o império chinês.

Ela foi a responsável por implantar os atributos de um Estado moderno, como a indústria, ferrovias, eletricidade e novos armamentos, e mesmo por avanços como a abolição de torturas milenares e o reconhecimento dos direitos das mulheres.

A autora desmonta, portanto, a visão tradicional de que a imperatriz viúva não passava de uma déspota sanguinária e conservadora, baseada em documentos fundamentais que só ficaram disponíveis recentemente, esta biografia veio para o entendimento sobre um período crucial da história da China e do mundo.

Narrado num ritmo rápido, é tanto um panorama do nascimento de uma nação moderna como o retrato íntimo de uma grande mulher.

Mais de cem mulheres brasileiras – do teatro e da música, da literatura e da TV, do cinema e da moda atuais – encontram-se reunidas neste livro, por obra e graça de Xico Sá.

A cada uma delas, o escritor e jornalista dedica um elogio sem pudor, uma declaração pública de amor eterno, uma crônica inédita de pura ‘devoção escancarada’.

As beldades desfilam sem parar entre as palavras apaixonadas e fogosas do cronista – Luiza Brunet, Camila Pitanga, Gisele Bündchen, Sabrina Sato, Isis Valverde, Marisa Monte, Thais Araújo, Fernanda Lima, Juliana Paes, Débora Falabella, Claudia Abreu, Lídia Brondi, Leandra Leal, Cleo Pires, Vera Fischer…

São amores pop que, escreve Xico Sá, ele divide com as massas: são as guias do erotismo e do afeto no país, são nossas artistas poderosas e nossos seres mitológicos, são a expressão das grandezas do Brasil e da brasilidade.

Negras, morenas, loiras, mulatas, altas, baixas, selvagens, ternas, gostosas, intelectuais, tímidas, loucas, clássicas, vanguardistas, jovens e eternas – são todas elas guardiãs de paraísos extraordinários.

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