E mais! Para as crianças as Histórias do Balé ou um clássico: As Aventuras do bom soldado Svejk!!!

Belas histórias para a família toda!

Os lindos acabamentos de capa e marcadores de página de cetim fazem destes livros uma opção de presente inteligente e educativa, além das ilustrações incríveis que vão dar asas a imaginação.

Histórias do Balé traz uma coletânea de sete clássicos do balé mundial:  O Quebra-Nozes, Coppélia, Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, La Sylphide, Dom Quixote e La Fille Mal Gardée.

Quem não vai gostar???

Escrito pouco depois da Primeira Guerra Mundial, na qual o autor lutou, As aventuras do bom soldado Svejk narra a história do anti-heroi Josef Svejk, soldado tcheco com incrível e hilariante capacidade de se meter nas piores confusões.

Personagem ambíguo, entre o tolo e o dissimulado, ele se envolve em inúmeras e impagáveis trapalhadas que, no entanto, não decorrem apenas de sua sagaz ingenuidade ou desastrada esperteza.

O mundo de Svejk é extremamente cruel; ruma para a destruição, apesar da aparente hilaridade que cerca a ele e seus inconstantes companheiros. Ambientada nos anos iniciais da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a narrativa acompanha a labiríntica trajetória desse militar do Exército austro-húngaro, que já nas primeiras páginas é preso por ‘alta traição’ e, logo em seguida, declarado demente por uma junta médica.

Internado num manicômio, de onde é expulso, alista-se para combater no grande conflito global.

Acaba relegado à ordenança de um capelão mulherengo, perdulário e alcoólatra, que o ‘vende’ no jogo de cartas a um tenente e, estes e outros incontáveis episódios e contratempos fazem da leitura de As aventuras do bom soldado Svejk, em edição traduzida diretamente do tcheco, uma experiência ímpar.

Longe de ser mero ‘testemunho’ da barbárie, o romance de Jaroslav Hasek usa a comicidade para refletir sobre o absurdo da guerra e dos regimes antidemocráticos.

Ao encarar esse mundo como objeto de ficção, o riso talvez não tenha sido apenas uma escolha de Jaroslav Hasek, mas a única forma de expressar uma visão implacável da humanidade.

Caudalosa e inacabada, a obra é sobretudo uma incômoda certeza de que para a humanidade não resta qualquer salvação.

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